quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Robinho é condenado a nove anos de prisão por violência sexual

Sistema de Justiça italiano permite vários níveis de recurso, e, segundo a imprensa local, o veredito é posto em espera até que todo o processo seja concluído. Até lá, nenhuma sentença será aplicada


Resultado de imagem para Robinho

atacante Robinho, do Atlético-MG, foi condenado nesta quinta-feira a nove anos de prisão na Itália por um suposto crime de violência sexual, informaram a agência de notícias Ansa e alguns dos principais veículos de comunicação do país. A acusação é de um caso ocorrido numa boate em Milão no dia 22 de janeiro de 2013, quando o jogador estava na terceira de suas quatro temporadas no Milan. O crime teria acontecido em conjunto com outros cinco homens, e a mulher seria de origem albanesa.

Apesar da condenação por parte da nona seção do Tribunal de Milão, presidida por Mariolina Panasiti, o sistema de Justiça italiano permite vários níveis de recurso, e, segundo a imprensa local, o veredito é posto em espera até que todo o processo seja concluído. Até lá, nenhuma sentença será aplicada.
Em 2009, Robinho foi acusado de estupro, na época que defendia o Manchester City. Uma jovem o acusou de abuso numa boate em Leeds. Houve uma investigação policial e, após apuração dos fatos e vídeos do local, foi comprovado que a jovem estava mentindo.
O caso
Segundo o "Corriere dello Sport", Robinho conheceu a jovem em janeiro de 2013, durante um jantar em Milão, ocasião em que o atleta estava com amigos e sua esposa. O estupro teria acontecido nessa noite. A denúncia foi feita "alguns meses mais tarde", de acordo com o jornal.
Coordenada pelo vice-procurador Pietro Forno e pela promotora Alessia Mel, a investigação colheu o depoimento da suposta vítima e, no verão europeu de 2014 (meio do ano), Robinho prestou esclarecimentos. O Ministério Público chegou a pedir a prisão do jogador à época, mas a juíza Alessandra Simion rejeitou o pedido de custódia por achar que não havia razão para a precaução, nem risco de reincidência, fuga ou supressão de provas.
À época da denúncia, Robinho negou envolvimento no caso. Confira a nota completa divulgada pelo atleta em 2014.
"Diante das informações envolvendo o jogador de futebol Robson de Souza (Robinho), noticiadas irresponsavelmente hoje nos meios de comunicações da Itália, e replicadas no Brasil sem qualquer apuração quanto à sua veracidade, Robinho afirma que não tem qualquer participação no episódio mencionado. Todas as providências legais já estão sendo tomadas.
Robinho lamenta o episódio, que é levantado sem qualquer fundamento, justamente em um período que atravessa uma boa fase profissional, pessoal e familiar.
Em relação ao caso de Londres, fato não apurado profundamente pela imprensa e lembrado agora de forma oportunista, Robinho informa que foi acusado de forma leviana e mentirosa; sendo que, após investigação policial (concluída), foi comprovada a sua inocência, e, em contrapartida, a autora da falsa acusação foi denunciada pela polícia londrina e responde processo pelo crime de falsa acusação e calúnia.
Robinho afirma que, apesar de revoltado, está muito bem amparado pela família e em Deus. Ele agradece a todos que torcem por ele, que conhecem sua índole, e, portanto, sabem que jamais cometeria tal ato."

Evangélicos fazem cerimônia com candomblecistas para entrega de doação



Kleber Lucas tocou teclado e cantou junto com outros pastores em reunião ecumênica



O cantor Kleber Lucas, que é pastor da igreja Batista Soul, no Rio de Janeiro, juntou-se a Lusmarina Campos Garcia, da igreja luterana e outros líderes religiosos afro-brasileiros para uma cerimônia no centro Cazo Kwe Ceja Gbe. O local, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi queimado em 2014 e está sendo reconstruído agora.
Uma doação de R$ 11 mil foi entregue pela Igreja Cristã de Ipanema e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Seção Rio, durante um café da manhã nesta quarta-feira (22).




Reunião no Terreiro
Reunião no Terreiro. (Foto: Reprodução / Facebook)
Entre os vídeos e fotos que foram publicados sobre o encontro, chama atenção a presença de Kleber Lucas, que não tem um histórico de participação em movimentos ecumênicos. Ele é visto tocando teclado e cantando com os outros participantes “Maria, Maria”, música de Milton Nascimento. Ato contínuo, os atabaques do terreiro entoam um “ponto” e uma mãe de santo e um pai de santo fazem as invocações típicas.
Em outro momento, o cantor foi fotografado entregando uma Bíblia para uma mãe de santo.
Magali Cunha, professora e pesquisadora em mídia, religião e cultura da Universidade Metodista de São Paulo, que participou do evento, afirmou que: “A presença de várias lideranças evangélicas é […] é um ato de humildade e resistência a toda intolerância expressa em violência contra a liberdade de crença. É também uma sinalização de que é possível que grupos religiosos distintos coexistam, não só com base nos princípios de liberdade e de respeito mútuo, mas cooperem entre si com o objetivo do alcance da paz com justiça”.
Kleber Lucas não falou sobre o assunto em suas redes sociais, tendo postado apenas uma foto com pastores do movimento ecumênico carioca.
Recentemente, o pastor da Batista Soul recebeu críticas de muitos evangélicos por ter convidado o padre Fábio de Melo para pregar em sua igreja.
Assista: