Acusado de matar e estripar ex-namorado é condenado em MG
Pena para jovem é de 22 anos de prisão; defesa vai recorrer da decisão.
Vítima foi encontrada com perfurações e vísceras espalhadas em casa.
Sean Vinícius da Silva Rabelo, de 21 anos, acusado de matar e estripar Jonathan Fonseca do Nascimento, de 18 anos, foi condenado a 22 anos de prisão. A sentença foi anunciada na noite desta quinta-feira (5) após 12 horas de júri popular no Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, da Comarca de Muriaé, na Zona da Mata. O advogado de defesa, Ricardo Rodrigues Couri, já apresentou recurso à decisão, que agora deve passar para análise em segunda instância.
De acordo com o advogado, o júri formado por quatro mulheres e três homens considerou o jovem culpado por homicídio triplamente qualificado, com pena de 21 anos de reclusão, e por vilipêndio ao cadáver, ou seja, o fato de a vítima ter sido estripada, com mais um ano de detenção. “Tenho um prazo de oito dias para apresentar as razões do recurso porque a defesa discorda da decisão. A análise será encaminhada para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte”, explicou ao G1.
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Após o julgamento, o jovem retornou à penitenciária de Muriaé, onde vai aguardar o desenrolar do caso. Ele está preso desde o dia 23 de abril de 2012 e, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), desde então, alternou transferências entre o presídio e a penitenciária, onde está desde 18 de agosto de 2014.
O caso
O crime foi registrado na madrugada do dia 20 de abril de 2012. O assassinato ficou conhecido na cidade como o "crime da Rua Itagiba", no Bairro Barra, local da ocorrência. Segundo registro da Polícia Militar (PM) na época, Jonathan foi encontrado morto em casa com marcas de perfurações no rosto, pescoço e abdômen. Ainda conforme a ocorrência, além de muito sangue, havia vísceras da vítima espalhadas pela residência.
O crime foi registrado na madrugada do dia 20 de abril de 2012. O assassinato ficou conhecido na cidade como o "crime da Rua Itagiba", no Bairro Barra, local da ocorrência. Segundo registro da Polícia Militar (PM) na época, Jonathan foi encontrado morto em casa com marcas de perfurações no rosto, pescoço e abdômen. Ainda conforme a ocorrência, além de muito sangue, havia vísceras da vítima espalhadas pela residência.
De acordo com informações da PM, os militares foram acionados por volta das 20h30 do dia do crime pelo patrão de Jonathan, que foi até a casa da vítima por ter achado estranho o fato de o funcionário não ter ido trabalhar. Conforme o registro da PM, ao chegar à casa de Jonathan, a porta estava aberta, o chuveiro ligado e havia muito sangue espalhado pela sala com pegadas de pés descalços.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o acusado de matar Jonathan agiu por motivo fútil e torpe, com emprego de tortura. O relatório divulgado pelo TJMG diz ainda que vítima e acusado namoraram por cerca de um mês e, mesmo com o término da relação, continuaram se falando. Consta também que o acusado disse que Jonathan o estaria difamando.
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