sexta-feira, 19 de julho de 2019

Oxitec fecha fábrica e expõe fracasso da criação do mosquito transgênico




Empresa planeja tirar do mercado primeira geração de Aedes aegypti geneticamente modificado, solto em Piracicaba (SP) e Juiz de Fora (MG). Para especialista, insetos mais modernos também vão fracassar

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São Paulo – A Oxitec Brasil decidiu desativar sua fábrica em Piracicaba (SP), onde vinha produzindo a primeira geração tecnológica de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados (OX513A), liberados em bairros do município desde 2015. Insetos da mesma linhagem haviam sido soltos em Jacobina e Juazeiro, na Bahia, de 2011 a 2013. E desde o final do ano passado, passaram a ser despejados em localidades de Juiz de Fora (MG). De acordo com a empresa, o motivo é a transição para uma versão mais moderna dos mosquitos transgênicos, a OX5034, lançada recentemente em um projeto-piloto em Indaiatuba, também na região de Campinas, que dispensa as antigas instalações.
A Oxitec afirma que os novos Aedes têm como diferencial um gene defeituoso fatal para as fêmeas, que morrerão ainda na fase larval – período aquáticoa do ciclo de vida do mosquito, quando ainda não se transformou em inseto alado, uma característica transmitida para toda a prole. A promessa é reduzir a população de mosquitos selvagens, diminuindo assim a transmissão do vírus causador da dengue, zika e chikungunya. 

Ineficaz


A transição anunciada para o novo modelo da tecnologia, porém, não é garantia de sucesso da estratégia de combate ao mosquito da dengue. Muito pelo contrário: tende a repetir o fracasso do primeiro. É o que acredita o professor da Unicamp e integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o entomologista Mohamed Habib. “É nula a diferença entre a primeira e esta nova geração tecnológica do mosquito em termos de eficiência e segurança à saúde e ao meio ambiente. Ambas não funcionam e ainda representam riscos”, alertou.
Conforme o especialista, que acompanhou de perto a tramitação do pedido de liberação da segunda geração tecnológica, tendo emitido parecer técnico contrário à liberação pela Comissão – foi voto vencido –, o abandono gradual da tecnologia mais antiga confirma os alertas que ele vem fazendo há anos.
“Esses insetos tecnologicamente mais modernos foram desenvolvidos para tentar corrigir falhas dos primeiros, mas também não vão funcionar. Poderiam funcionar em áreas insulares, como ilhas, vales cercados, mas não em extensas áreas abertas, em que os mosquitos voam livremente de um ponto para outro, se reproduzindo, como ocorre nessas localidades. E Piracicaba, por exemplo, não é área insular, mas uma extensa área plana”, afirmou.
Habib classificou a tecnologia como “papo furado” em termos de controle da população de Aedes aegypti selvagem, e a Oxitec como criminosa por enganar gestores e a população, feita de cobaia. E destacou ainda os riscos à saúde e ao meio ambiente associados à soltura de milhões de insetos alterados por engenharia genética. “Isso aumenta o número de cruzamentos e pode gerar novas cepas, com impactos ainda desconhecidos à biodiversidade. Além disso, aumenta a população, a circulação do vírus e o consequente contágio de doenças. Sem contar que a adoção do mosquito pode desestimular gestores e a própria população em ações de combater aos criadouros desses insetos. Um problema que deveria estar sendo enfrentado pelo Ministério Público e as autoridades”. 

Tecnologia contestada

O anúncio do fechamento da fábrica de Piracicaba coincide com o lançamento de um relatório pela organização britânica GeneWatch, escrito em língua portuguesa, em que o observatório especializado em pesquisas, políticas e ações envolvendo organismos geneticamente modificados chama a atenção das autoridades brasileiras para o fracasso dos mosquitos transgênicos da primeira geração tecnológica soltos pela Oxitec nas Ilhas Cayman, território no Caribe pertencente à Inglaterra.

Por meio de ferramentas legais de acesso à informação, a GeneWatch obteve cópias de e-mails trocados entre gestores de saúde do arquipélago e representantes da Oxitec. A correspondência revela o descontentamento das autoridades com a tecnologia, que apresenta resultados bem abaixo dos propalados na redução da população de Aedes selvagem, e expõe o custo elevado, que chegaria a US$ 8 milhões para três anos de contrato, caso fosse renovado – o que ainda não foi feito justamente por dúvidas em relação ao custo-benefício. O relatório revela também manobras realizadas em experimentos para manipular resultados em busca de dados favoráveis.
Segundo os dados, enquanto a Oxitec fala em redução de 90% da população de Aedes selvagem, o programa mostra número bem menor, 60%. Uma das razões é o grande número de fêmeas que escapam do controle e são soltas no meio ambiente – daí a razão de a empresa investir na segunda geração tecnológica, com foco no combate às fêmeas.

Mulher que vive como homem dá à luz e quer se registrar como “pai” de bebê






Transgênero entrou na Justiça para aparecer no registro como pai.


Uma mulher que hoje vive como homem decidiu cravar uma batalha judicial contra o escritório que administra os registros de nascimentos e mortes na Inglaterra e no País de Gales, o motivo da ação seria porque após dar a luz a um bebê, ela quer ser registrar como pai da criança.

Usando a identidade de Freddy McConnell, de 32 anos, ao tentar registrar o bebê, em Londres, na Inglaterra, o funcionário do cartório informou que ela só poderia ser registrada como mãe da criança. Freddy teria insistido que queria que seu nome aparecesse como pai na certidão de nascimento.


Devido a recusa do General Register Office, o cartório de registros, iniciou-se uma batalha judicial por “discriminação”. Chamado pela comunidade LGBT como “homem transgênero”, ela atua como jornalista no The Guardian, veículo inglês.
A revista Crescer informa ainda que McConnell teve seu pedido de anonimato negado, pois não teria informado que sua história já estava exposta no jornal que trabalha. Ela pedia que sua identidade e a de seu filho fossem protegidas, impedindo que seu nome aparecesse na mídia, usando apenas as iniciais “TT” e “AA”.
O juiz Andrew McFarlane, presidente da Divisão de Família da Alta Corte Britânica, deve decidir sobre se “o homem trans” deve ser chamado de pai da criança ou de mãe. Essa decisão deverá sair até o final desta semana. Os advogados acreditam que a criança será a primeira nascida na Inglaterra e no País de Gales que não terá uma mãe legal.

Em outros casos semelhantes, o registro de nascimento de filhos de “homens trans” foi feito normalmente, colocando o sexo biológico acima da ideologia. Essa questão é vista como uma tentativa de desconstrução dos valores familiares.
Freddy começou a transição para viver como homem em 2010, aos 23 anos, iniciando o tratamento com testosterona em 2013. Em 2016 procurou uma clínica de fertilidade para engravidar.
Na época, seu tratamento hormonal foi suspenso e o ciclo menstrual reiniciado, engravidando em 2017.
Antes do tratamento buscou um “certificado de reconhecimento de gênero”.



Aplicativo de envelhecimento rouba dados





Aplicativo que envelhece fotos cede dados dos usuários para anunciantes


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17/07/2019 - Nos últimos dias um app disponível para Android e iPhone que envelhece os rostos dos usuários contagiou as redes sociais. No entanto, apesar de parecer inofensivo, ele pode entregar informações pessoais dos usuários à parceiros: "Podemos também compartilhar certas informações, como cookies, com parceiros de publicidade. Essa informação permitiria redes de anunciantes, entre outras coisas, a entregar anúncios direcionados que elas creditam que seriam de interesse", diz o contrato assinado ao clicarmos "aceito" nos termos de uso do app - https://faceapp.com/privacy

A atenção à informação coletada e utilizada pelos aplicativos é um cuidado que deixamos de tomar ao utilizar ferramentas online, o que acaba gerando uma sensação de insegurança sobre os dados pessoais. O estudo global Unisys Security Index, que mede anualmente as percepções dos consumidores com segurança em uma escala de 0 a 300, aponta que as preocupações com segurança pessoal (que abrangem roubo de identidade e segurança física nos próximos 6 meses) são as mais altas entre os brasileiros - 200 pontos no ranking. Em segundo lugar, está a preocupação com segurança na internet (que abrange vírus cibernéticos, spams ou hackers e compras online ) - 194 pontos no ranking.

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A pesquisa destaca ainda que 59% dos brasileiros estão apenas um pouco confiantes de que a Lei Geral de Proteção de Dados vai garantir a segurança de seus dados mantidos por empresas e governos. No caso do aplicativo em questão, os dados coletados são armazenados em servidores nos EUA, país que ainda não tem uma lei específica de proteção de dados, o que dificulta o acionamento da Justiça em caso de vazamento de informações.

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No entanto, além da responsabilidade da empresa sobre a privacidade dos dados, o que chama atenção nesse caso é que o comportamento do usuário pode deixá-lo vulnerável e comprometer a sua segurança pessoal.


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Homem morre em acidente de moto em Juiz de Fora





De acordo com a PM, a vítima pode ter perdido o controle da direção, e batido em um caminhão.


Moto em que vítima dirigia no momento do acidente no Bairro Vila Ideal — Foto: Flávio Augusto/G1


A vítima tinha 56 anos o acidente aconteceu na noite desta quinta-feira (18), em Juiz de Fora. A ocorrência foi registrada na Avenida Francisco Valadares, no Bairro Vila Ideal.

A princípio a vítima perdeu o controle do veículo e bateu em um caminhão, o caso ainda será investigado pelas autoridades competentes.

Acidente ocorreu na noite desta quinta-feira (18), no Bairro Vila Ideal — Foto: Flávio Augusto/G1