sábado, 7 de março de 2015

Centro cirúrgico do HPS de Juiz de Fora é interditado Interdição ocorreu após denúncias dos próprios funcionários ao MP. Segundo Prefeitura, ala do hospital foi liberada no final da noite desta sexta.

Centro cirúrgico do HPS de Juiz de Fora é interditado

Interdição ocorreu após denúncias dos próprios funcionários ao MP. 
Segundo Prefeitura, ala do hospital foi liberada no final da noite desta sexta.

O centro cirúrgico do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora foi interditado pelo Ministério Público (MP) e pela Vigilância Sanitária na manhã desta sexta-feira (6). Os próprios funcionários do hospital enviaram um dossiê ao MP, denunciando a precariedade da unidade.
Segundo reportagem do MGTV 2ª edição, o documento traz relatos e fotos mostrando os problemas enfrentados, que vão desde estrutura precária e falta de medicamentos básicos até condições mínimas de atendimento aos pacientes. Os fiscais foram até o HPS e comprovaram as denúncias feitas pelos profissionais. À tarde, a Prefeitura de Juiz de Fora, através da Secretaria de Sáude, garantiu que todos os problemas verificados seriam resolvidos em, no máximo, 24 horas. Já no início da noite desta sexta-feira (6), a Prefeitura informou que o centro cirúrgico havia sido liberado. O G1 e a produção do MGTV entraram em contato com o MP para confirmar a informação, mas, até a publicação desta matéria, não havia obtido retorno.
De acordo com o promotor Rodrigo Ferreira Barros, do Ministério Público, a unidade apresentava problemas estruturais e de esterilização no centro cirúrgico, além da falta de medicamentos. "Avaliamos a representação dos funcionários e os ítens principais foram comprovados, o que, infelizmente, levou os órgãos sanitários a aplicar a interdição cautelar, como forma de resguardar a segurança da população”, afirmou.
Com a interdição, nenhuma cirurgia poderia ser realizada no HPS, até que a situação fosse resolvida. Logo após a ação do MP e da Vigilância Sanitária, a Secretaria de Saúde afirmou que todos os problemas, incluindo as paredes mofadas, camas quebradas e pias enferrujadas seriam resolvidos em um prazo máximo de 24 horas. A secretária adjunta de Saúde de Juiz de Fora, Maria Aparecida Baeta Guimarães, disse que já conhecia as irregularidades flagradas pelos fiscais. “Podemos considerar o problema pontual, que já tinha sido detectado e estava sendo resolvido. Um hospital sempre vai ter um tipo de problema e nós vamos sempre estar correndo para fazer manutenção a tempo”, disse.

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