quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Delegado ouve novos depoimentos sobre morte de estudante em MG Quatro pessoas devem prestar depoimento em Juiz de Fora. Delegado ainda aguarda laudos periciais sobre morte de Matheus Goldoni.



Resgate corpo Matheus Goldoni Juiz de Fora (Foto: Reprodução/ TV Integração)   Após dois meses da morte do estudante Matheus Goldoni, encontrado morto em novembro de 2014 após sair de uma boate em Juiz de Fora, o delegado de Homicídios, Rodrigo Rolli, irá ouvir quatro novas testemunhas sobre o caso nesta sexta-feira (23). Para fechar o inquérito, Rolli ainda aguarda os laudos periciais pendentes.
De acordo com o delegado, a Polícia Civil chegou até as quatro testemunhas durante o trabalho de investigação. No entanto, ele não informou quem são elas e por que foram chamadas para prestar informações sobre o caso.
Rodrigo Rolli explicou ainda que recebeu retorno da perícia sobre questionamentos sobre o  laudo de necropsia, que mantiveram várias posssibilidades para a causa da morte do estudante. “Fiz várias perguntas, principalmente sobre a natureza da lesão interna do lado direito do tórax. A perita confirmou que é de natureza contundente, consequência de impacto, que pode ser causada por um soco, chute, empurrão ou até mesmo pela queda da vitima de um solo”, afirmou.

No entanto, o delegado ainda aguarda o laudo toxicológico, além das perícias do lugar onde o corpo foi encontrado e das imagens dos computadores da boate. “Já fiz até novo pedido pelo laudo do local, que já passou do prazo. Os outros dois são mais demorados, porque são feitos em Belo Horizonte”, lembrou. Após estes laudos, o delegado pode ainda fazer acareações com outras testemunhas que falaram antes. Não há previsão de quando o caso será encerrado.
Sobre o caso
Matheus Goldoni desapareceu no dia 14 de novembro após sair de uma boate e, no dia 17 de novembro, o corpo dele foi encontrado próximo a uma cachoeira em uma mata no Bairro Vale do Ipê.
Desde então, a polícia abriu inquérito para investigar o caso. Até agora, mais de 15 pessoas prestaram depoimento, muitas sobre a briga entre Matheus e outro jovem dentro da boate e de que forma os seguranças do estabelecimento agiram. Também foi informado que o estudante havia ingerido bebida alcoólica, mas, de acordo com os relatos feitos ao delegado, ele não estava exaltado.
As informações repassadas por dois flanelinhas e um taxista que estavam no lado de fora da casa noturna foram consideradas fundamentais pelo delegado, bem como o do ex-segurança da casa noturna que fazia um lanche na Avenida Engenheiro Gentil Forn quando viu a confusão. Ele disse que deu carona na moto dele para um dos seguranças tentar alcançar o jovem. No entanto, o ex-segurança negou que eles tivessem alcançado Matheus.
No dia 26 de novembro, o delegado divulgou que o resultado final do laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Matheus Goldoni morreu por afogamento causado por asfixia. O exame também apontou a existência de duas lesões internas no peito do jovem causadas por instrumento contundente não perfurante como soco, chute e paulada, ou devido à queda.

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