Dony de Nuccio pede demissão da Globo

O apresentador Dony de Nucciopediu demissão da Globo depois que um trabalho que ele fez para o Bradesco foi revelado e pode ter contrariado o código de ética da empresa, segundo o “Notícias da TV”. Na edição desta quinta-feira (1), ele já não estava na bancada do “Jornal Hoje“, onde trabalhou por dois anos, e o noticiário foi apresentado por Sandra Annemberg, que dividia a bancada do Dony

Dony de Nuccio pode ter violado código de ética do Grupo Globo ao assinar, sem avisar a emissora, um contrato com a Bradesco Seguros, se tornando o rosto do banco em vídeos utilizados para treinamentos de funcionários e em eventos com clientes. O valor é de cerca de R$ 7 milhões. Nos vídeos, acessados pelo portal, o apresentador do Jornal Hoje usa o pronome “nossos” para se referir aos clientes da empresa. “Pois é, mais uma vez a Bradesco Vida e Previdência sai na frente e lança um novo plano de Previdência Privada que traz muito mais facilidade para nossos clientes”, diz o jornalista. No Código de Ética e Conduta da emissora, há um capítulo intitulado Conflito de Interesses, no qual consta um parágrafo que explicita que atitudes como a de De Nuccio não são permitidas. Ele havia explicado a situação à chefia, que o advertiu oficialmente, mas considerou que ele não agiu de má-fé. Nesta quinta (1), com novas informações, a situação mudou depois que o “Noticias da TV” teve acesso a um email em que Dony negociava contrato que geraria uma receita de R$ 60.436.800 em três anos. 

Ele já era apresentador substituto do Fantástico e do Jornal Nacional e visto como candidato à vaga de William Bonner na bancada. 

Settra alerta para violência sexual no transporte coletivo urbano

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoveu, por meio da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra), a confecção e distribuição de adesivos para conscientização do assédio e violência contra a mulher no transporte coletivo urbano. A campanha faz parte do projeto “Meu Corpo não é Coletivo – Assédio e Violência Sexual no Ônibus são Crimes”, instituído por lei municipal. Os veículos já estão equipados com os cartazes de alerta e prevenção.

A campanha tem como principais objetivos o combate, a divulgação de informações e a prevenção do assédio e da violência sexual nos meios de transporte coletivo, e a conscientização da população sobre os tipos penais abrangidos pela lei.

Palestra “Meu Corpo não é Coletivo”

Em 22 de julho a PJF promoveu a palestra “Meu Corpo não é Coletivo – Assédio e Violência Sexual no Ônibus são Crimes”, ministrada por Ângela Fellet, da Delegacia da Mulher. A palestra fez parte da campanha contra o assédio nos ônibus. Estiveram presentes o prefeito Antônio Almas, o secretário de Transportes e Trânsito, Eduardo Fácio, o presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal, vereador Julio Obama Júnior, o subsecretário de Governo, Tiago Barbosa, e representantes de diversas empresas, que serão os multiplicadores de informações.

Jaciara Roza, que já foi vítima de assédio em transporte coletivo urbano, participou do encontro. Segundo ela, “a conscientização é muito importante. A vítima é agredida duas vezes: uma pelo ato em si, e outra pela impunidade. Esse projeto mostra às mulheres que elas também têm direitos, e onde devem procurar ajuda”.

Foto: Carlos Mendonça

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.

Jovem é encontrado morto no Bairro Retiro em Juiz de Fora

O corpo de um jovem, de 24 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (31), em um matagal, no Bairro Retiro, em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima estava desaparecida desde o último domingo (28).

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os moradores do bairro localizaram o corpo do jovem e acionaram os militares. A perícia técnica da Polícia Civil compareceu ao endereço e constatou duas perfurações nas costas e uma no peito, provenientes de arma de fogo.

Ainda conforme o documento, cápsulas calibre 380 foram encontradas próximo ao corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde familiares o identificaram. A Polícia Civil vai investigar o caso.