segunda-feira, 9 de maio de 2016

Senado mantém processo de impeachment e Dilma pode deixar cargo na quarta-feira

Presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) decidiu ignorar a decisão do presidente da Câmara
Calheiros disse que aceitar ofício de Maranhão seria "brincar com a democracia"Reuters
O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) decidiu nesta segunda-feira (9) manter a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. A decisão foi anunciada horas após o presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), anular a sessão de 17 de abril que aprovou a admissibilidade do impedimento da presidente e remeteu o processo ao Senado.
Após o anúncio de Calheiros, senadores governistas se revoltaram e começaram a discutir com o presidente da Casa, que foi obrigado a suspender a sessão por dois minutos.
— Vou suspender a sessão para que vocês gritem em paz.
Com a decisão, fica mantido o cronograma do processo de impeachment no Senado. Ainda hoje será lido em plenário o parecer aprovado sexta-feira (6) pela Comissão Especial, que recomenda a abertura do processo.
E, na quarta-feira (11) o plenário vota o relatório. Se for aprovado — por maioria simples —, a presidente é afastada imediatamente do cargo, por até 180 dias, até que o processo seja finalmente julgado.
Calheiros criticou a postura de Maranhão e comparou o documento enviado hoje pelo presidente interino da Câmara, um ofício, com aquele remetido ao Senado em 18 de abril, uma resolução.
— O precedente [da votação do impeachment] de 1992 ocorreu exatamente com a comunicação da autorização da Câmara ao Senado Federal por meio de um oficio, e não por meio de uma resolução. Como poderia dizer que aquela comunicação [de 1992] valeu, e que a atual de 2016 não teria valido?
Calheiros classificou a decisão de Maranhão de “absolutamente intempestiva” e afirmou que, se a aceitasse, seria “brincar com a democracia”.
— Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo.
Ele ainda questionou Maranhão por ter tomado uma decisão “monocrática”, ignorando a votação do plenário da Câmara, que aprovou, por 367 votos, a admissibilidade do processo.
— Sem falar do princípio mais sagrado do Parlamento, o da colegialidade. Nenhuma decisão monocrática pode se sobrepor à decisão colegiada, tanto mais quando essa decisão foi tomada pelo mais relevante colegiado da Casa, o próprio plenário, e ainda mais pelo quórum verificado.
Visão dos senadores
O líder do governo no Senado, senador José Pimentel (PT-PI) questionou a decisão de Calheiros e ressaltou que o ofício a respeito do impeachment deve ser devolvido à Câmara dos Deputados. Para Pimentel, a denúncia contra a presidente “chega nula” ao Senado e a sessão de votação marcada para quarta-feira deve ser suspensa.
— Faço essa questão porque o presidente da Câmara prega a nulidade e tudo o que foi aprovado a partir dali é ilegítimo.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), por outro lado, afirmou que a decisão de Maranhão, para ter validade, deveria ter ocorrido durante a votação da matéria na Câmara. Ele observou que o prazo para invalidar aquela votação já transcorreu e, portanto, cabe agora ao Senado decidir ou não pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
— Lamentavelmente, a decisão de sua excelência, o deputado federal Waldir Maranhão, foi uma decisão monocrática. Ele sequer ouviu seus colegas de Mesa, ele sequer ouviu sua assessoria. E é uma decisão irresponsável, porque só traz instabilidade política, que agrava a crise e a situação do país.
Já o senador João Capiberibe (PSB-AP), mais ponderado, afirmou que "não vê saída para a crise por meio do processo de impeachment".
— O impeachment é a opção pelo confronto. (...) Essa é uma briga pelo poder, por dois partidos que governaram por cinco anos juntos, [o PT e o PMDB].
Capiberibe faz parte do bloco de senadores que defende a convocação de novas eleições para resolver o atual imbróglio político brasileiro. Ele ainda fez um apelo à presidente Dilma e ao vice-presidente Michel Temer para que renunciem a seus cargos.
Calheiros, em seguida, afirmou que o Brasil está vivendo "talvez o maior impasse que já viveu".
— Se não encontrarmos uma saída dentro da democracia, estaremos expostos à intolerãncia.

GAROTA GASTA MILHÕES DEPOIS QUE BOLADA FOI COLOCADA POR ENGANO NA CONTA DELA, MAS ALGO DEU ERRADO

O que você faria se descobrisse que, do dia pra noite, aparecesse uma quantia aproximada de R$ 16.3 milhões na sua conta bancária? Parece sonho, mas não é. Christine Jiaxin Lee, de 21 anos, recebeu essa grana toda, quatro anos atrás, mas foi presa só agora. A história virou, na real, um pesadelo




Christine nasceu na Malásia, mas foi presa em Sydney, Austrália. Ela recebeu essa grana em 2012 e gastou a bolada toda comprando bolsas e produtos luxuosos

Acidente com táxi deixa feridos em Juiz de Fora Veículo bateu em muro; quatro pessoas ficaram feridas, diz PM. Vítimas são atendidas em dois hospitais da cidade.

Acidente táxi Furtado de Menezes Juiz de Fora (Foto: Tereza Cruzeiro/ G1)Táxi bateu em muro na tarde deste sábado
(Foto: Tereza Cruzeiro/G1)
O motorista de táxi de 73 anos, um idoso de 69 anos e duas mulheres de 50 e 32, ficaram feridos após o carro bater em um muro na tarde deste sábado (7). O acidente ocorreu na Rua Sinval Correa, no Bairro Furtado de Menezes, em Juiz de Fora.
Os feridos foram levados para a Santa Casa de Misericórdia e para o Hospital Monte Sinai.
De acordo com a assessoria da Santa Casa, o taxista de 74 anos e a passageira de 34 estão em atendimento e passam bem. Já a assessoria do Monte Sinai informou que o idoso de 69 e a mulher de 50 anos ainda estavam em atendimento e não havia informações sobre o estado de saúde deles.
Segundo o Pelotão de Policiamento de Trânsito, o táxi descia a rua no sentido Furtado de Menezes quando o acidente ocorreu. "O relato é de que houve um problema no freio. O motorista perdeu o controle da direção e atingiu o muro da garagem de uma empresa de transportes de passageiros", explicou o sargento Marco Aurélio dos Santos.
De acordo com a Polícia de Trânsito, os feridos foram atendidos por equipes dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A princípio, havia a informação de uma quinta vítima, no entanto, no início da noite, a PM confirmou que foram quatro feridos.

O trânsito ficou parcialmente interditado por pouco mais de 2 horas, até a realização da perícia, com apoio dos agentes de trânsito da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) no local.  De acordo com a PM, o carro estava com a documentação em dia e foi liberado para o filho do taxista. A pista já foi liberada e o trânsito está normalizado no trecho.
Táxi acidente Furtado de Menezes Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/ Divulgação)Acidente com táxi deixou feridos em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)