Homem é assassinado enquanto dormia em Juiz de Fora, diz PM Companheira da vítima contou que ele era usuário de drogas. Desde a última sexta-feira (20), foram três homicídios na cidade.

Homem é assassinado enquanto dormia em Juiz de Fora, diz PM

Companheira da vítima contou que ele era usuário de drogas. 
Desde a última sexta-feira (20), foram três homicídios na cidade.

Um homem de 30 anos foi assassinado na madrugada desta segunda-feira (23) na Rua Abílio José Gomes, no Bairro Vila Ozanan, em Juiz de Fora. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a companheira dele, de 25 anos, contou que estava dormindo com o homem quando três homens arrombaram a porta da casa, e um deles entrou atirando várias vezes. Este foi o terceiro homicídio no município desde sexta-feira (20).

Os suspeitos, que foram reconhecidos pela testemunha como moradores da região, fugiram. A jovem disse que o homem era usuário de drogas, mas que não tinha dívidas nem estava sendo ameaçado. De acordo com ela, os três suspeitos podem ter confundido a vítima com o irmão dele.

A perícia foi acionada e encontrou três estojos e três projéteis deflagrados, ambos de calibre .40. Ainda de acordo com informações da perícia, o corpo tinha duas perfurações, sendo uma na cabeça e outra nas costas. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Os militares realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.

Outros homicídios
Desde a última sexta-feira (20), esse é o terceiro homicídio na cidade. O primeiro foi registrado no Bairro Nova Germânia. Já o segundo ocorreu na noite de sábado (21), na Avenida Francisco Valadares, no Bairro Furtado de Menezes. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), quando os militares chegaram ao local encontraram a vítima, um homem de 58 anos, já morto.

Uma moradora contou à PM que havia visto o homem andando pela rua, aparentemente embriagado, horas antes do corpo ser achado. A perícia constatou que o corpo apresentava sinais de violência. Em seguida, familiares do homem estiveram no local e informaram que ele era usuário de drogas e costumava ir até o bairro buscar entorpecentes. No bolso da bermuda dele foi encontrada uma bucha de cocaína. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Juiz de Fora.

Moradores reclamam de impacto de bota-fora em bairro de Juiz de Fora Segundo eles, não há infraestrutura para suportar o fluxo de caminhões. Prefeitura disse que o caso será avaliado junto à comunidade.

Moradores reclamam de impacto de bota-fora em bairro de Juiz de Fora

Segundo eles, não há infraestrutura para suportar o fluxo de caminhões.
Prefeitura disse que o caso será avaliado junto à comunidade.

Moradores da Rua das Flores, no Bairro Grama, em Juiz de Fora, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (23) contra o novo bota-fora instalado no lugar em novembro de 2014. Eles destacaram que a infraestrutura das ruas não é suficiente para suportar o vaivém de caminhões. Durante a manifestação, cerca de dez caminhões foram impedidos de entrar no terreno.

Em nota enviada ao MGTV, a Prefeitura informou que vai mandar uma equipe nesta tarde ao local para conversar com a comunidade. Será estabelecido um cronograma de execução dos serviços que forem necessários e mais urgentes.

Problemas
De acordo com os moradores, a Rua das Flores é o local que mais sofre com o fluxo do transporte diários de mais de 150 caçambas até o bota-fora. As condições do asfalto pioraram, apareceram trincas e buracos. Ainda conforme a população, em um trecho a tubulação de água se rompeu e não foi pavimentado depois do reparo da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama).

O bota-fora foi instalado no terreno no dia 18 de novembro de 2014. Na época, também houve protesto contra a falta de infraestrutura na rua. E reclamam que nada foi feito até agora, como explicou a presidente da Associação de Moradores, Fabiana Alvim. “Já está arrebentando a tubulação de água todinha, os moradores estão ficando sem água. Arrebentando os esgotos. O asfalto está todo arrebentado, todo cheio de buracos. A Prefeitura se comprometeu com a comunidade a arrumar e até agora não foi feito nada nem uma resposta para nós foi dada", comentou.

O espaço foi alugado como uma alternativa aos caçambeiros que fizeram manifestações por conta do fechamento do bota-fora do Bairro Cidade do Sol. Cerca de 100 motoristas protestaram no Terreirão do Samba e na Avenida Rio Branco em novembro. O terreno do bota-fora é particular e foi arrendado pela empresa de engenharia com sede no Rio de Janeiro e que atua na área de coleta de lixo e entulho. A companhia buscava um espaço como o do Grama há pelo menos oito meses, ainda com o antigo bota-fora do Bairro Cidade do Sol em operação.